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MULHERES INDÍGENAS NA WEB: DISCURSO, ATIVISMO E IDENTIDADES EM CIRCULAÇÕES COTIDIANAS DO SENTIDO

  • por

FEMINISMO COMUNITÁRIO,

TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO

Resumo: Desde o período inicial em março do ano 2016 ao mês de outubro de 2018, venho realizando sistematicamente observações nos perfis ativos nas redes sociais e em outros espaços no interior web, com o objetivo de investigar as produções discursivas produzidas por mulheres que assumem identidades indígenas e encontram na internet um campo para suas atividades ativistas. Nesta pesquisa, procurei mostrar o funcionamento destes sites e como eles contribuem para a (re)construção das subjetividades de suas usuárias, compreendidas aqui como sujeitas históricas. Estas sujeitas, colocam em circulação diferentes discursos sobre o que é ser mulher e o que é ser indígena na web. Tomei como referências teóricas para discutir a construção de subjetividades, a definição de sujeitos históricos formulada por Michel Foucault (1995), que propõe uma análise das condições de produção históricas dos discursos. Para problematizar as definições de mulheres indígenas, procurei me fundamentar nos estudos de gênero baseados nos estudos de autoras Rivera Cusicanqui (2010), Paredes (2010), Shiva (2018), Butler (1986) que propõem uma reconfiguração sobre as identidades de gênero na compreensão de diferentes concepções do que sejam mulheres. Para analisar as produções enunciativas imagéticas referentes às mulheres indígenas produzidas ao longo da história por enunciadores que elaboraram subjetividades para as indígenas, assim como as elaboradas na história do presente por estas mulheres nos espaços da web, procurei me fundamentar nos referenciais da semiologia histórica, ancorada nos estudos foucaultianos proposta por Courtine (2013). Tendo em vista este corpus, o método arqueológico foucaultiano e sua abordagem a partir de práticas discursivas cujas regularidades implicam na compreensão da produção de sujeitos a partir do discurso dos saberes que os constituem, continua sendo aplicado como método escolhido para nortear esta pesquisa.
Palavras-chave: Mulheres indígenas; Ativismos; Subjetividades, Web. 
Para ler o trabalho completo clique aqui

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