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DIÁLOGOS NO MUNDO LUSÓFONO: ESTUDANTES ANGOLANOS APRESENTARAM ARTIGO NO VI DCIMA,  COM A ORIENTAÇÃO DE SCOTH CAMBOLO E DE OUTROS PROFESSORES

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O VI DCIMA contou com a participação internacional de estudantes do curso de Língua Portuguesa e Comunicação da Universidade Metodista de Angola. Os estudantes apresentaram o artigo intitulado “Contributo Léxico-Semântico do Kuduro para o Português de Luanda”, que foi construído sob a supervisão  do Scoth Cambolo, estudante de doutorado do PPGL e membro do Gedai, e do professor André Mateus, ambos professores da UMA. Além disso, também contribuíram para esse trabalho, o professor Tomé Grosso e a coordenação do curso.

O intercâmbio de conhecimentos proporcionado pelo Dcima e, de forma mais ampla, pela internacionalização do PPGL, tem provocado muitas reflexões em torno do mundo lusófono. De acordo com Scoth Cambolo:

“Eles são estudantes da graduação, há algum tempo que temos trabalhado juntos, numa perspetiva decolonial. O curso é de Língua Portuguesa e Comunicação, o ensino do português em Angola é muito normativo, colonial. Não é fácil trabalhar Língua Portuguesa, em Angola, na perspetiva decolonial, um país cuja a COLONIALIDADE LINGUÍSTICA é fortemente presente. Os dispositivos coloniais reverberam o mito do padrão europeu, afirma que o nosso português é o europeu. Felizmente, os alunos compreenderam as nossas lutas, hoje eles são defensores de um ” multilinguismo” no português. 

Falei do DCIMA, eles toparam o desafio, e apresentaram o resultado da “pesquisa” que fizeram, eles escolheram trabalhar com o kuduro, um estilo de música muito rico, porém marginalizado pela elite angolana, contudo a elite dança, não há quem não dance o kuduro. O trabalho no DCIMA foi maravilhoso, os estudantes ficaram encantados, estão entusiasmados, querem participar e participar mais.  

Foi uma primeira experiência internacional. Eu fiquei feliz, porque eles se esmeraram muito. Foram noites e noites. A diferença de fuso horário, inicialmente, estava a complicar um pouco, porém tudo correu bem.

Obrigado ao DCIMA, ao PPGL e ao GEDAI pela oportunidade!”

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