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Disciplina “Teorias e analise do discurso” foi ofertada em Cametá, no Campus Tocantins/UFPA

Suleando ideias no interior da Amazônia

Entre os dias 8 a 26 de abril, foi ministrada, pela profa. Dra. Ivânia Neves, a disciplina Teorias e Análise do Discurso, no campus Tocantins Cametá, UFPA.

A disciplina contou com a participação de 21 estudantes, das mais diversas Amazônias do estado do Pará: Belém, Cametá, Pacajá, Santa Isabel, Parauapebas, Limoeiro do Ajuru, São Caetano de Odivelas, etc. Além disso, contou com a participação internacional de estudantes do Timor Leste e de Angola. A confluência das múltiplas territorialidades, de lugares e experiências de vida, foi responsável pelas importantes reflexões levantadas em sala de aula. 

Na dinâmica das aulas, tivemos participações especiais. A profa. Dra. Andréia Domingues e o Prof. Dr. Lucas Lopes, ambos docentes do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGDUC), compartilharam experiências com a AD em Cametá. A profa. Dra. Lucilena Gonzaga, da área de Literatura, foi convidada para comentar o livro “O plantador de abóboras”, do autor timorense Luís Cardoso. Esses encontros no interior da nossa sala foram embrionários para se pensar um grande encontro de AD em Cametá, cuja expectativa já se encontra materialidade nas ideias.

 

No processo de ensino aprendizagem sobre as ferramentas teóricas metodológicas para as pesquisas em Análise do Discurso com Foucault, as obviedades cotidianas, que de tão óbvias não percebemos, foram questionadas. A águia presente no brasão da UFPA, questionamento levantado pelo estudante Scoth, gerou uma pergunta uníssona: “por que eu não pensei nisso antes?”. Afinal, de onde veio essa águia? Por que nunca procuramos entender o sentido que corresponde a essa arte, que está tão presente em nosso cotidiano? Esse exemplo é emblemático para dizer que ao final da disciplina, o previsível aconteceu: todos saíram enxergando com as lentes da Análise do Discurso!

Certamente as memórias de futuro (ancestral) embalarão nossas pesquisas ao longo da caminhada de dois ou quatro anos, que apenas se inicia. Durante esse percurso, mobilizaremos tantos outros aprendizados importantes para o nosso trabalho, que, mais do que tudo, é um compromisso social, como pesquisadoras e pesquisadores deste grande território nomeado Amazônia. 

Por último, evidenciamos que estar em sala de aula cursando a pós-graduação no interior da Amazônia, materializa um projeto de felicidade, que pode ser afetuosamente resumido pela fala da professora Ivânia Neves na Aula Inaugural do ano 2024: “os meninos e meninas de Cametá saberão que aqui tem um Doutorado”.

 

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