Yorranna Suilan Oliveira Barbosa e Ivânia dos Santos Neves
Nenhum dispositivo de saber e poder tem contornos invioláveis e as subjetividades trapaceiam. É nesta direção que este artigo olha para a mais notabilizada cantora e compositora paraense desta última década, Dona Onete. Uma sujeita que desafia as estrategicamente arrumadas categorias teóricas e visibiliza seu corpo como tradução da resistência ao capitalismo, ao patriarcalismo e aos saberes institucionalizados. Adota-se como referência teórico-metodológica a arqueogenealogia baseada na obra de Michel Foucault, sobretudo as definições de dispositivo e história descontínua, os estudos decoloniais e a perspectiva interseccional de Lélia Gonzalez para pensar as diferentes constituições possíveis de uma mulher latino-americana que contraria a ordem hegemônica.
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