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Rastros de resistência dos Munduruku nos séculos XVII e XIX

Benjamim da Costa Araújo e Ivânia dos Santos Neves

O presente artigo procura apresentar, refletir e analisar sobre as manifestações – narrativas e comportamentais – de resistência do povo Munduruku pertencentes a região da bacia do tapajós, diante de suas relações de contatos com viajantes, aventureiros, mercadores e de convivência com os missionários religiosos ao longo do processo de aldeamento entre os séculos XVIII e XIX. Se os registros iniciais sobre a etnia Munduruku se deram a partir da atuação dos missionários franciscanos em seu processo de catequização e de civilização destes indígenas, também foi oportuno para que estes “imprimissem” suas perspectivas e cosmologias em narrativas coletadas por alguns destes religiosos diretamente dos Munduruku e/ ou dos relatos de viajantes e aventureiros na região da extensa bacia do Tapajós. Sob a perspectiva do enfoque teórico da Análise do Discurso, de vertente francesa, ancorada em autores como Michel FOUCAULT (2014) e nos estudos de historiadores como Márcio HENRIQUE (2018), José LEOPOLDI (1979), do antropólogo Robert MURPHY (1958) bem como de registros das Missões religiosas na Amazônia e dos relatos de viajantes e estudiosos nesta região, propõe-se verificar e analisar a memória e as práticas discursivas dos diversos atores envolvidos nesta trama, como processo narrativo e a ênfase no comportamento de resistência do povo Munduruku.

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